outra vez casulo. necessidade do antes até o estado anterior ao da água. pêndulo em movimento, ampulheta em espiral interno. o universo se dobra? quando morrida antes o que eu era? retornar em corrida espacial ao avesso do tempo, com os calcanhares contrários, e vendo a vida grande e eu diminuída a correr a aposta às costas até voltar ao invólucro sagrado onde tudo era o mesmo, e lentamente o que se multiplicou retornasse ao espaço perdido entre a aparente relação das coisas preenchidas de infinito, e então um silêncio era o imenso distante entre o tudo e o nada. deus ousou, ai de mim, exército de mágoas. grão de areia ao perdão do olho, eu, e todos nós, comparsas, pérolas incontidas ao colar do teu vale de lágrimas, valemos, ó vale-nos, deus, a partícula para a qual em nós somos o que a existência deságua?
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